Tartaruga encontrada morta na praia de São Marcos e atendimento da equipe do Projeto Queamar (Acervo/Projeto Queamar)
Entender os principais desafios para a conservação das tartarugas marinhas, é um dos objetivos da pesquisa “Monitoramento de encalhes e avaliação de impactos sobre tartarugas marinhas no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, Maranhão”.
O estudo é conduzido pela pesquisadora, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Viviane Araújo, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema).
A pesquisa realizou monitoramento nos anos de 2023 e 2024, a cada 40 dias, em 30 quilômetros de costa, do Canto de Atins até a Foz do Rio Negro, no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
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Viviane Araújo é graduada em Ciências Biológicas pela UFMA (Acervo Pessoal)
Também houve coleta de informações de todos os animais encontrados, como: localização, data, espécie, sexo, idade, estado de decomposição e, quando possível, as causas de morte.
“Em primeiro lugar, eu sou uma grande defensora da Educação Ambiental. É importante realizar campanhas com moradores, turistas e operadores turísticos sobre a importância das tartarugas e os cuidados necessários para sua conservação. E, até mesmo, caso essas pessoas encontrem algum tipo de tartaruga, ensinar o que eles devem fazer e como devem proceder. Além de que, a fiscalização e controle do turismo, precisam ser aplicados porque, como sabemos, é um parque nacional com proteção ambiental mundial”, disse, Viviane.
Os dados coletados podem servir de base para a elaboração de políticas públicas fundamentais para a conservação das tartarugas, e medidas para a regulação do turismo na região.
A pesquisa foi conduzida no âmbito do Projeto Quelônios Aquáticos do Maranhão (Queamar), apoiado há mais de 15 anos pela Fapema, e que tem se destacado em descobertas científicas e ações concretas de preservação das tartarugas.
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Produção: Pedro Batista
Áudio: Marcos Belfort
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